Como os financiadores analisam os projetos?
Vivemos em um período histórico social onde uma das maiores necessidades se encontra na demanda da carência populacional, seja ela de educação, cultura, alimentos ou mesmo de amor.
Para tentar suprir essa insuficiência, a sociedade pode contar com pessoas especiais que dispõem um pouco de seu tempo trabalhando por essas causas. Eles desenvolvem projetos com os quais se identificam e acreditam haver a necessidade de se trabalhar socialmente.
Quando alguém decide abrir sua própria organização filantrópica segue por alguns passos fundamentais, como escolher com qual tipo de ação ela irá trabalhar, preparar os papeis responsáveis por toda a burocracia e finalmente a configuração do plano de negócios, ou seja, como captar os recursos que manterão o seu projeto social.
Arrecadando fundos
Qualquer tipo de organização bem administrada ou não, acarretará em gastos que irão além dos fundos angariados para o trabalho social em si, por tanto o planejamento é muito importante. É necessário disciplina econômica para que a maior parte do dinheiro seja de fato gasto com o que realmente interessa, a causa apoiada.
O momento em que se estuda o plano de negócios é onde vai determinar como serão angariados os fundos, quais serão as fontes? Quais serão os gastos? Enfim, é todo um planejamento administrativo para iniciar o funcionamento do projeto.
Veja também: Quem são os maiores apoiadores de projetos sociais do Brasil?
Captação de recursos através de leis de incentivo
As leis de incentivo são uma medida criada pelo governo como uma forma de encorajar empresas privadas a contribuírem com a captação de recursos para o terceiro setor (Ongs).
Com essas leis, as empresas podem escolher uma entidade onde aplicar uma parte dos impostos como doação, que seriam pagos à receita federal. Os “doadores” nesse caso são beneficiados com a redução de seus tributos ou o aumento do valor restituído.
Esses benefícios podem ser usufruídos por pessoas físicas ou jurídicas também, desde que estas façam declaração de imposto de renda.
É preciso ter muita criatividade para se trabalhar com Ongs na época que nos encontramos, já que as contribuições do governo para este setor andam cada vez mais escassas.
Por tanto faz-se necessário mais de um meio de contribuição, além desses que já falamos aqui.
Buscando financiadores
Existem muitas opções de como financiar uma entidade sem fins lucrativos. São empresas, pessoas físicas, agências internacionais de financiamento (alguns países que apoiam financeiramente ONGs constituídas em lugares como o Brasil), para este recurso é necessário buscar informações em consulados ou agências governamentais, enfim. Existem muitas opções, mas uma das informações mais importantes para saber como angariar fundos é como esses financiadores escolhem os projetos com os quais eles colaboram.
Eficácia, eficiência e efetividade
Esses três fatores citados acima sempre foram uma exigência mínima dentro da gestão de um projeto social.
Eficácia – capacidade de se chegar ao resultado esperado;
Eficiência – Capacidade de se utilizar os recursos de forma correta;
Efetividade – É o resultado positivo adquirido com a ação social do projeto de forma permanente.
Lógico que esses três elementos continuam a ser fundamentais para o andamento do projeto, mas diante de um número tão grande de idealizações sociais, os financiadores têm se tornado mais seletivos.
Além do básico, é necessário que o proponente do projeto social conheça o contexto no qual pretende trabalhar e seja capaz de introduzir novos métodos capazes de melhorar a situação-problema em questão.
É necessário mais do que apenas boa vontade para se iniciar uma ação social, de acordo com a visão dos financiadores, é preciso competência técnica para propor, conduzir e avaliar as mediações no campo social.
Essa competência técnica pode ser suprida por capacitação própria ou contratação de consultoria externa. Os financiadores buscam gerenciadores que tenham um ponto de vista crítico para manter em constante análise os objetivos do projeto social.
E buscam projetos que visam resultados permanentes, para que abraçar uma causa que não faz a diferença? Você que tem um projeto de ação em processo de construção precisa manter uma precisão técnica e muita organização, inclusive planos de ação que tenham um fundamento e flua bem socialmente.
Dessa maneira, manterá a sua dinâmica em funcionamento e ajudará muitas pessoas que dela necessitem.
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