Características fundamentais que compõe o Terceiro Setor

Nossa sociedade, como muitas outras divide-se entre três setores: o primeiro é formado por instituições estatais, que consistem nos órgãos governamentais, municipais estaduais e federais, sua função é administrar os serviços públicos e representar as ações do estado.

Já o segundo setor consiste nas empresas e capital privado. Seus recursos são próprios e sua finalidade é lucrar em razão deles mesmos.

E por fim, temos o terceiro setor, que abrange uma quantidade imensa de instituições, fundações, associações, organizações não governamentais entre outros que tem por finalidade atuar em prol de um bem maior, como ajudar pessoas ou animais que necessitem de qualquer tipo de auxílio.

Características do terceiro setor: origem

Uma das características mais fortes deste setor, é a que diz como ele se origina.

Este surge a partir do momento que é formada a sociedade civil. Iniciada por pessoas com o desejo em comum de realizar um bem maior que se unem para realizar tal feito.

Essa realização de bem maior seriam ações destinadas a buscar soluções de problemáticas intermitentes na sociedade.

Características do terceiro setor: Lucro

Outra de suas características marcantes seria a maneira muito divergente de se arrecadar dinheiro em relação ao setor privado.

Aqui não há distribuição de lucros e dividendos entre funcionários e sócios; tão pouco são considerados instituições públicas, embora haja parcerias.

Características do terceiro setor: voluntariado

Essa é a característica responsável por manter o terceiro setor em pleno funcionamento, os voluntários são os responsáveis por manter as instituições que formam o terceiro setor. Essas contribuições voluntárias já acontecem desde a gerência, até as pessoas responsáveis por realizar as atividades.

E finalizando essa tríade de características fundamentais para o bom funcionamento das fundações que não possuem fins lucrativos, podemos ressaltar o quanto é importante que ela seja oficializada como uma instituição e bem administrada por seus próprios criadores. Para que dessa maneira possam se manter com seus próprios recursos.

Para se montar um projeto ou fundação com fins filantrópicos é preciso ter consciência de que não basta apenas se reunir com outras pessoas que tenham as mesmas intenções.

Obter conhecimento jurídico é fundamental para o bom andamento do projeto, seja ele qual for, tanto quanto conhecimentos de gestão e controle financeiro. Desenvolver um estatuto de acordo com os pré-requisitos descritos na lei 9790/99 nos artigos 1,2,3 e 4 e especificando quais serão as abordagens específicas e os objetivos da associação a ser criada.

Enfim, é preciso responsabilidade e foco para se fazer parte deste setor. E quando se torna parte de uma fundação com fins e objetivos claros, toma-se parte da iniciativa coletiva de solidariedade e voluntariado sem o interesse em obter lucro para si próprio.

Por tanto serão instituições de natureza jurídica capazes de se gerir e representar uma força econômica muito mais relevante do que se pode imaginar.


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