Captação face to face: o que você precisa saber?
É um método bastante eficaz, que vem crescendo no mundo todo. Basicamente, ele cria uma conexão entre o representante da ONG e o doador, já que estes conversaram pessoalmente, criando um vínculo muito mais sólido e verdadeiro.
Ele surgiu na Áustria por volta dos anos 90. Desde então fundações do mundo inteiro o utilizam para encontrar seus colaboradores. Não há melhor maneira de se abraçar uma causa social do que essa, que faz com que a imagem da sua entidade seja passada para as pessoas de forma que eles possam sentir uma conexão humana e do olho no olho, e não apenas ouvir vozes ao telefone.
Muitas organizações do estado de São Paulo já testaram este novo método, que por sinal já se espalhou por todo o território nacional.
Por que esta nova maneira de abordagem é tão melhor do que o bom e velho telemarketing?
Bom, para começar, ao representar um projeto social que irá solicitar ajuda de alguém, estar frente a frente com essa pessoa torna tudo mais fácil e humano. O captador de recursos em questão vai poder ler as expressões corporais da pessoa, o que o fará perceber quando suas abordagens poderão estar ou não funcionando.
Conectar-se com alguém pessoalmente é muito mais fácil do que por telefone. Ele irá solicitar alguns minutos de atenção e quando essa pessoa puder, você explica como funciona a instituição e quais são os seus projetos. É uma forma muito menos mecânica.
Se você ainda não teve a oportunidade de conhecer este novo método, essa é a hora de inovar e ir um pouco além, ampliando os seus métodos de capacitação de recursos.
E nem é preciso muito. Se optar por pessoas bem treinadas e com boa dicção, os pedidos de doação poderão se transformar em conversas leves e apresentações mais íntegras, aumentando a chance de conversão.
Assim como em qualquer outra forma de captação de recursos, todos os resultados podem facilmente ser analisados. É perfeitamente possível obter o controle em relação a quantas pessoas foram consultadas, e quantas dessas conversas acarretaram em doações e manter assim a monitoração e rever o que pode ser melhorado.
A tecnologia e o Face-to-face
Aqui também há sinais claros de evolução na tecnologia utilizada para recolher os dados dos entrevistados. O que antes deveria ser coletado e anotado em folhas de papel nas pranchetas, agora conta com tabletes. E junto do aplicativo móvel F2F o encontro é agilizado e toda a informação necessária será captada através de alguns poucos toques na tela.
Com o uso deste aplicativo a validação de CPF, CNPJ e outros dados de pagamento é feita na hora, impossibilitando a presença de erros. Além disso, também faz com que a relação entre ONG e doador se estreite ainda mais, já que instantaneamente o e-mail e o número de celular do doador são colocados no sistema.
Interessante, não é mesmo?
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